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CRUZEIRO
CRUZEIRO

 

Cruzeiro Esporte Clube

 
 
Cruzeiro
 
Escudo do Cruzeiro.png
Nome Cruzeiro Esporte Clube
Alcunhas Zêro
Time Celeste
Time 5 Estrelas
La Bestia Negra
Torcedor/Adepto Cruzeirense
China Azul
Mascote Raposa
Fundação 2 de janeiro de 1921 (92 anos)
Estádio Toca da Raposa
Localização Brasão de Belo Horizonte (Minas Gerais).svg Belo HorizonteMinas Gerais MGBrasil Brasil
Mando de jogo em Mineirão[1][2]
Capacidade (mando) 62.170[3]
Presidente Brasil Gilvan Tavares
Treinador Brasil Marcelo Oliveira
Patrocinador Brasil Alpi Medic
Brasil Banco BMG
Brasil Brahma
Brasil Guaramix[4]
Itália TIM[5]
Material esportivo Brasil Olympikus[6]
Competição
(Futebol)
Minas Gerais Campeonato Mineiro
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Minas Gerais 2012
Brasil 2012
Brasil 2012
3º colocado
9º colocado
Oitavas-de-final
Minas Gerais 2011
Brasil 2011
Brasil 2011
Campeão
16º colocado
Não disputou
Minas Gerais 2010
Brasil 2010
Brasil 2010
3º colocado
2º colocado
Não disputou
Rankingnacional 10º lugar, 13.096 pontos[7]
Website www.cruzeiro.com.br
Kit left arm cruzeiro13h.png Kit body cruzeiro13h.png Kit right arm cruzeiro13h.png
Kit shorts.png
Kit socks porto0809.png
Uniforme
titular
Kit left arm.png Kit body cruzeiro13a.png Kit right arm.png
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Uniforme
alternativo
Soccerball current event.svg Temporada atual
 

Cruzeiro Esporte Clube é uma associação polidesportiva brasileira, com sede em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Fundado em1921 com o nome de Sociedade Esportiva Palestra Itália, em 1942 no contexto da Segunda Guerra Mundial, o clube foi pressionado a mudar o nome que fazia referência a um dos inimigos do país. Ali surgia o Cruzeiro, com o nome de um dos principais símbolos nacionais: o Cruzeiro do Sul.

No âmbito esportivo, o Cruzeiro tem destaque em esportes como atletismobocha e vôlei. Mas o clube possui reconhecimento nacional e internacional pelo futebol. O Cruzeiro é um dos quatro clubes brasileiros a ter conquistado por duas vezes a Taça Libertadores da América, além de ser, juntamente com o Grêmio, o maior campeão da Copa do Brasil, com quatro títulos. É também a única equipe a conquistar numa mesma temporada, no ano de 2003, o Campeonato Estadual, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, um título honorário chamado, pelo Cruzeiro e pela imprensa, de tríplice coroa.

A tríade Torcida-Títulos-Estrutura é dominada pelo Cruzeiro em Minas Gerais, pois possui o maior número de torcedores de BH e do interior, além de ser o sétimo maior em torcida no Brasil. Possui um dos melhores CT's do país e anexos administrativos. Conquistou os mais importantes títulos nacionais e continentais como representante mineiro.

Em setembro de 2009, a IFFHS lançou o ranking das maiores equipes sul-americanas do século XX colocando o Cruzeiro como o melhor clube brasileiro do século XX e em sétimo lugar entre os sulamericanos.[8] No ano de 2009, o Cruzeiro terminou como o melhor time do Brasil e o 9º melhor time do mundo no ranking da IFFHS.[9] Em Maio de 2010, o Cruzeiro aparece na sua melhor posição da historia no ranking da IFFHS, na 4ª colocação entre todos os times do mundo e 1º no Brasil.

De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube é a nona de maior valor no Brasil, ultrapassando os 205 milhões de reais e ficando à frente do rival Atlético Mineiro (com 179 milhões).[10]

O Cruzeiro também possui participação importante no atletismo nacional, tendo em sua equipe o corredor Franck Caldeira, entre outros grandes nomes do atletismo brasileiro.

No vôlei, o Cruzeiro Esporte Clube conseguiu uma parceria junto ao antigo clube de vôlei Sada, que após a parceria passou a se chamarSada Cruzeiro Vôlei. Logo na primeira temporada da parceria, em 2009, a equipe obteve a medalha de bronze no Campeonato Mineiro e no Campeonato Sul-Americano.

Em 2012, a equipe de voleibol sagrou-se campeã do Mineiro, da Superliga e do Sul-Americano de Clubes, conquistando a Tríplice Coroa e assim repetindo o feito de 2003 da equipe de futebol.

História

Início como Palestra Itália

O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verdevermelho e branco. Na verdade a escolha do uniforme foi feita de acordo com as refinadas ideias do desiner Arthur Lemmes, na própria capital mineira. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil.

Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.

O primeiro uniforme do clube foi composto por camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem.

Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas quatro jogos entre os clubes, são eles: Palestra 0 x 1 Yale (17 de Julho de 1921), Palestra 0 x 0 Yale (6 de Novembro de 1922), Palestra 0 x 0 Yale (7 de Maio de 1922) e Palestra 3 x 2 Yale (5 de Agosto de 1923). Todos os jogos válidos pelo Campeonato da Cidade.

A primeira conquista significativa oficial e reconhecida do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.

Finalmente, em 1925, prevaleceu a vontade da maioria dos associados do clube que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, com a extinção da cláusula dos estatutos que impedia a participação de atletas de outras nacionalidades. Outra modificação feita foi o aportuguesamento do nome do clube que passou a se chamar Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colônia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino.

Em 1936, alguns dirigentes e ex-atletas lideraram um movimento de nacionalização do Palestra que levou o nome de Ala Renovadora. A intenção do grupo era mudar o nome do clube que já havia deixado de ser uma associação exclusiva da colônia italiana e por isso não havia mais sentido em se usar o nome Itália. A ideia sofreu resistências mas acabou ganhando aliados. Em 30 de janeiro de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, o Presidente Getúlio Vargas, que já havia declarado guerra aos países do Eixo, através de um decreto lei, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes as nações inimigas. Neste dia então o Palestra Itália passou a se chamar Palestra Mineiro.

A ideia de se transformar o clube numa entidade totalmente brasileira só foi concretizada em 29 de setembro de 1942, quando numa reunião da diretoria foi aprovada uma nova mudança no nome do clube que passou a se chamar Ypiranga. No entanto, o novo nome só durou uma semana e o time atuou com este nome em apenas uma partida. Finalmente, no dia 7 de outubro de 1942, numa nova reunião dos sócios e dirigentes que acabou com a renuncia do presidente Ennes Cyro Poni, foi aprovado o novo nome do clube: Cruzeiro Esporte Clube. Uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul, e que foi sugerida pelo então presidente do clube, Oswaldo Pinto Coelho.

Construindo o futuro

Clube sede do Cruzeiro na avenida Augusto de Lima(bairro Barro Preto), em Belo Horizonte.

Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador.

Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.

Dentre as torcidas organizadas da equipe, a mais popular é a Máfia Azul, fundada em 1977.

Mineirão

O Mineirão é palco das grandes finais que um representante mineiro já conseguiu: Supercopa Libertadores (1991 e 1992Copa do Brasil(199319962000 e 2003), Libertadores da América (1976 e 1997) e Campeonato Brasileiro (1966).

Com a inauguração do Mineirão em 1965, o futebol mineiro rompe sua característica provinciana com a inclusão de Minas Gerais nas competições nacionais.

O primeiro clássico de comemoração entre Atlético-MG e Cruzeiro no estádio do Mineirão foi pela final do mineiro de 1965. Este foi o primeiro clássico disputado no Mineirão e o primeiro depois da pancadaria no Independência. O jogo foi tenso, deste o princípio, com muitas jogadas violentas. O Cruzeiro dominava a partida e vencia por 1 a 0, quando Décio Teixeira cometeu pênalti emWilson Almeida, que entrava na área para marcar o 2º gol, aos 34 minutos do segundo tempo. O Atlético-MG protestou alegando que a falta havia sido cometida sobre a risca da grande área, se esquecendo que a linha faz parte da mesma. Alguns jogadores do Atlético-MG agrediram o árbitro e entraram em atrito com policiais. Foram 30 minutos de paralisação e o árbitro relatou na súmula a expulsão de 9 jogadores. O Atlético abandonou o estádio antes do encerramento da partida. Assim, após o término, Tostão, ironicamente, lamentou que o jogo não tivesse sido reiniciado, pois seria o início de uma grande goleada. O Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.[carece de fontes]

Nos primeiros anos do estádio, o time conquistou o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil de 1966 (quando o primeiro jogo das finais terminara em 6 x 2 numa final histórica contra o Santos de Pelé, cuja partida derradeira se deu em São Paulo com o placar de 3 a 2 de virada para o time azul).

A conquista da Taça Brasil de 1966

Após 22 partidas pelo Campeonato Mineiro de 1965 e 6 pela Taça Brasil de 1966, em 30 de novembro de 1966, o Cruzeiro começava a escrever contra o Santos uma das páginas mais importantes de sua história, seu primeiro título nacional.

Na primeira partida da final, no Mineirão, o Cruzeiro termina o primeiro tempo vencendo por inimagináveis 5 a 0. Os jogadores pareciam não acreditar que aquilo era verdade. No segundo tempo, o Santos esboçou uma reação fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes marca mais um e a partida termina 6 a 2. No segundo jogo, no Pacaembu, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Todos acreditavam que a derrota humilhante do último jogo seria devolvida. A confiança era tanta que no intervalo da partida, dirigentes paulistas procuraram o presidente do Cruzeiro para marcar a terceira partida para o Maracanã. Isso foi como uma afronta aos cruzeirenses. O técnico Ayrton Moreira utilizou a atitude prepotente dos paulistas como estímulo aos seus jogadores. Na volta para o segundo tempo, Tostão ainda perdeu um pênalti. Mas se redime ao marcar de falta aos 18 minutos. Dez minutos depois, Dirceu Lopes empata. Aos 44, Natal dá o golpe de misericórdia. A equipe de jovens garotos vence o melhor time do mundo na época, e torna-se campeã da Taça Brasil.

A conquista foi de tamanha repercussão que, no ano seguinte, o Torneio Rio-São Paulo teve que abrigar clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, criando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", embrião do atual Campeonato Brasileiro. Ainda em 1967, devido à Taça Libertadores da América, o Cruzeiro disputa sua primeira partida oficial no exterior, contra oDeportivo Galicia, da Venezuela, em Caracas, vencendo por 1 a 0.

Nesse período, surgem os primeiros grandes ídolos do clube: Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Raul Plassmann. Em 1966, Tostão foi o primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo. Em 1970, quatro jogadores conquistam o Tri pela Seleção: Tostão, Piazza, Fontana e Brito (ex-Vasco da Gama).

O título da Taça Brasil de 1966 rendeu ao Cruzeiro o reconhecimento de ser o primeiro clube mineiro a ganhar um campeonato brasileiro, já que em dezembro de 2010 a Confederação Brasileira de Futebol homologara a conquista para o clube como Campeão Brasileiro de futebol, e, juntando-se à conquista do campeonato de 2003, atualmente é bicampeão brasileiro, confirmando mais uma vez a hegemonia frente ao rival regional.

Década de 70

Nos Campeonatos Brasileiros, em 1974 foi vice pela primeira vez, perdendo em uma decisão muito confusa contra o Vasco da Gama, e em 1975 foi novamente vice após perder para oInternacional.

Na Taça Libertadores da América de 1976, o Cruzeiro conquistou seu primeiro título na competição, sobre o River Plate da Argentina. Na primeira da final, no Mineirão, vitória por 4 a 1. Na partida seguinte, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrota por 2 a 1. Durante a campanha, acontece uma partida que é considerada como o melhor jogo da história do Mineirão, a vitória do Cruzeiro por 5 a 4 em cima dos então campeões brasileiros, o Internacional.

O regulamento previa uma terceira partida em campo neutro. Esta foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, onde a Seleção Brasileira havia sido bicampeã do mundo em 1962. O Cruzeiro faz dois gols ainda no primeiro tempo. Mas com a ajuda da arbitragem e da tradicional catimba argentina, o River empata. Aos 44 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área eNelinho, prepara-se para cobrar. Enquanto ele se vira para trás para correr e ganhar força no chute, Joãozinho é mais rápido e bate colocado no ângulo, sem chances para o goleiro argentino. O Cruzeiro faz 3 a 2 e é campeão da América.

Ainda em 1976, o clube é derrotado na Taça Intercontinental, pelo Bayern de Munique, da Alemanha, que contava com jogadores como Gerd MüllerFranz BeckenbauerKarl-Heinz Rummeniege e Sepp Mayer, que eram a base da então seleção campeã do mundo em 1974. Em 1977, o Cruzeiro chega novamente à final da Libertadores, mas dessa vez é derrotado nos pênaltis pelo Boca Juniors, da Argentina. O Cruzeiro foi derrotado por 1 a 0 em Buenos Aires, venceu pelo mesmo placar em Belo Horizonte e o terceiro jogo em Montevidéu terminou empatado sem gols. Na disputa de pênaltis, o time argentino venceria por 5 a 4 e conquistaria aquele que seria seu primeiro de um total atual (até 2011) de seis conquistas na competição.

Nos anos 1970, para evitar o déficit financeiro causado pela disputa do Campeonato Mineiro, o clube partiu para amistosos no exterior em troca de cachês em dólar. O dinheiro foi suficiente para manter os craques e conquistar o tetracampeonato estadual de 1972 a 1975. Em 1977 chega ao décimo título mineiro na "Era Mineirão", em 13 disputados.

Década de 80 e o período de vacas magras

Os esforços da década anterior não foram suficientes para evitar a crise financeira que acompanharia o clube nos anos 1980. O Cruzeiro amargou um período de maus resultados no Campeonato Brasileiro e a conquista de apenas dois estaduais, em 1984 e 1987. A nova redenção veio a partir das vendas de jogadores para o futebol estrangeiro e das cotas de transmissão de jogos, que passaram a ser pagas pelas emissoras de televisão, a partir da Copa União, em 1987.

Série de títulos nas décadas de 1990 e 2000

década de 1980 não foi muito positiva para o clube, conquistando apenas dois campeonatos estaduais (1984 e 1987), além de fracas campanhas no Campeonato Brasileiro.

No entanto, na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (199319962000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (20012002), oito Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros (1991 e 1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno. A sequência de títulos foi interrompida em 2005, mas no ano seguinte o clube já voltou a vencer o campeonato estadual, conquista essa que se repetiu em 2008 e 2009.

Nesse período a torcida cruzeirense ganhou mais alguns ídolos, entre eles CharlesBoiadeiroDouglasAdemirRenato GaúchoRoberto GaúchoRonaldoNonatoDidaRicardinhoMarcelo RamosFábio JúniorAlex AlvesCrisSorínFredAlex e Ramires, além de ter contratado o penta campeão Rivaldo que só jogou metade do 1° semestre de 2004, sem grandes sucessos, mas mesmo assim foi campeão mineiro em 2004.

A maior façanha da última década, aconteceu em 2003, quando o Cruzeiro, sob o comando do respeitado técnico Vanderlei Luxemburgo, e comandado pelo craque Alex e seus companheiros, conquistou o inédito título no Brasil da "Tríplice Coroa", que significa a conquista do Campeonato Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Nesse ano, o time fez uma campanha nunca antes vista no Campeonato Brasileiro: marcou mais de cem gols e conquistou, com quatro rodadas de antecedência, a primeira edição de pontos corridos do Campeonato Brasileiro, cujo título cabe ao time que fizer mais pontos durante a competição.

O ano de 2004 foi decepcionante e ao mesmo tempo marcante pois nessa temporada o Cruzeiro alcançou um feito inédito no Brasil, que foi ganhar pelo menos um título por temporada durante 15 anos (1990 a 2004). Antes disto só haviam feito esse recorde times europeus como Real Madrid e Manchester United. Essa seqüência foi quebrada no ano de 2005 quando o Cruzeiro perdeu a final do Campeonato Mineiro pelo inacreditável Ipatinga. Depois disto de fato o Cruzeiro não teve grandes marcas conquistando só apenas três mineiros (2006, 2008 e 2009).

Os Campeonatos Mineiros de 2008 e 2009 foram marcante, porque o Cruzeiro duas vezes bateu seu maior rival nas finais por impressionantes 5 a 0. Na mesma temporada de 2009 o Cruzeiro chegou na final da Libertadores contra o Estudiantes, o mesmo adversário que tinha enfrentado na fase de grupos. Na primeira partida final, um empate em 0 a 0 que deixou o Cruzeiro muito próximo do tricampeonato, mas no jogo de volta no Mineirão com 64.800 pessoas, o Cruzeiro perderia para o Estudiantes depois de ter feito 1 a 0, ao final do jogo, 2 a 1 de virada para o Estudiantes e fim do sonho do tricampeonato e do sonho de ser campeão mundial, título que o clube havia disputado por duas vezes (ainda nos tempos da Copa Intercontinental ao conquistar a Libertadores, em 76 e 97) mas perdeu em ambas as ocasiões, em que enfrentou clubes alemães: em 1976 o Bayern de Munique e em 1997 o Borussia Dortmund.

O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense

Em 14 de julho de 2008 foi sancionada a Lei nº 9.590/2008[11] pelo então prefeito de Belo HorizonteFernando Damata Pimentel, que instituiu "O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense", comemorado anualmente o dia internacional no dia 2 de janeiro. A lei foi resultado do Projeto de Lei nº 1.594/2008[12] de autoria do vereador Alberto Rodrigues.[13]

Década de 2010

Na temporada de 2010 o Cruzeiro foi regular terminou o Mineiro na 3° colocação, foi até às quartas-de-final da libertadores e foi vice-campeão brasileiro. Mas neste mesmo ano o Cruzeiro foi reconhecido oficialmente pela CBF como bicampeão brasileiro, por ter conquistado a Taça Brasil de Futebol de 1966.

Em 2011, o time celeste tem um começo de temporada impressionante, se destacando não só no cenário nacional como também internacional, tendo sido chamado pelo treinador uruguaioDiego Aguirre (que comandou o time do Peñarol nesta edição e foi vice-campeão do torneio) de "Barcelona das Américas", devido ao seu estilo de jogo que se parecia com o do clube catalão: qualidade no toque de bola, volume de jogo e principalmente, a formação que não tinha um centroavante fixo. Com esse estilo de jogar, o Cruzeiro fez sua estreia na Copa Libertadores da América contra o Estudiantes, time que desbancou o Cruzeiro na final da Libertadores de 2009, na Arena do Jacaré, e aplicou uma goleada de 5 a 0 no time argentino, com uma atuação praticamente impecável de todo o elenco, se vingando com estilo da perda do título de 2009 e colocando o Cruzeiro já como favorito à conquista do torneio. Na sequência da competição, o time derrotou o Guaraní do Paraguai em casa por 4 a 0, empatou fora com o Deportes Tolima da Colômbia por 0 a 0 (com o goleiro Fábio, ídolo da torcida celeste, defendendo um pênalti e evitando a derrota), construiu mais um resultado de expressão contra o Tolima em casa, por 6 a 1, derrotou o Guaraní fora por 2 a 0 e surpreendeu no último jogo da fase de grupos, jogando contra o Estudiantes fora de casa, jogo que era temido que o Cruzeiro não conseguisse a vitória, mas o time surpreendeu a todos com um placar de 3 a 0, mais uma vez com uma ótima atuação da equipe, consolidando a supremacia da equipe celeste na 1ª fase e selando a classificação às oitavas-de-final como melhor 1º colocado da fase de grupos, com uma campanha arrasadora e que colocava o time como favorito absoluto à conquista do torneio.

Mesmo priorizando a Libertadores, o Cruzeiro conseguiu, ao mesmo tempo, manter o bom aproveitamento também no Campeonato Mineiro, terminando a 1ª fase da competição em 1º, com um ótimo aproveitamento e saldo de gols.

Na sequência da Libertadores, o Cruzeiro enfrenta o Once Caldas da Colômbia, pior 2º colocado da fase de grupos, com a 1ª partida sendo disputada fora de casa. Mesmo com as adversidades e desfalques, o Cruzeiro conseguiu a vitória de 2 a 1, sofrendo um gol no final do jogo. O resultado, apesar de não ter sido um placar elástico que deixasse o time e a torcida mais tranquila para o jogo de volta, já dava o Cruzeiro como praticamente classificado para as quartas-de-final da competição.

Com a classificação do Santos, para as quartas, que seria o adversário do Cruzeiro caso a equipe conseguisse avançar à tal fase da competição, o assunto deixou de ser o jogo de volta, que para muitos já era tido como ganho, e passou a ser a partida entre Cruzeiro e Santos, que era tida como uma das mais esperadas do ano, por serem considerados os dois melhores times da competição. Mas no dia do jogo de volta, o time que encantou a América foi surpreendido dentro de casa, e de uma forma que, até hoje, muitos ainda lamentam. A derrota para o Once Caldas por 2 a 0 dentro de casa, depois de uma exibição pífia da equipe dentro de campo, encerrou, de forma inesperada, a participação do Cruzeiro na competição.

Ainda sem se recuperar do baque da eliminação da Libertadores, o time entra em campo, 4 dias depois, para a disputa do jogo de ida da final do Campeonato Mineiro de 2011, e ainda por cima contra o arquirrival Atlético. Visivelmente abatido pela eliminação, o time sofreu derrota por 2 a 1 para o rival, o que deixou alguns torcedores já desconfiados da conquista do título, apesar do time precisar apenas de uma vitória simples no jogo de volta, o que o time havia apresentado estaria longe de conseguir a vitória.

Passada uma semana, era o dia do jogo de volta, a decisão do título. E a equipe mostrou superação dentro de campo, vencendo o rival por 2 a 0 e, assim, conquistando o título, apagando a tristeza da eliminação e ganhando confiança para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Porém, na disputa do torneio nacional, a equipe decepcionou. Passou boa parte do campeonato fugindo da zona de rebaixamento, que só não ocorreu porque na última partida, o Cruzeiro enfrentou o arquirrival Atlético-MG e aplicou a maior goleada da história do clássico: 6 a 1.

Torcida

Faixa da Máfia Azul no Brazilian Day Canada 2012, emTorontoOntárioCanadá.

A torcida do Cruzeiro também é conhecida como Nação Azul ou China Azul devido à sua imensidão e ao grande crescimento nas últimas décadas. Curiosamente, este apelido foi dado pelo escritor atleticano Roberto Drumond, que reconhecera insofismavelmente em um de seus artigos, o crescimento incessante e a previsão da hegemonia da torcida cruzeirense em BH, Minas Gerais e no Brasil. Tal previsão está sendo comprovada nos dias de hoje quando todas as pesquisas dos mais sérios institutos de pesquisas como Ibope, Datafolha e Vox Populi dentre outros, apontam para quase o dobro da torcida azul frente ao rival Atlético.

O clube possui, aproximadamente, mais de 6,6 milhões de torcedores (3,4% da população nacional) espalhados pelo país. No estado de Minas Gerais, é o clube mais popular, ou seja, o clube de maior torcida no estado (na Região Metropolitana de BH, e no interior).

Em 26 de março de 1931, o jornal Estado de Minas publicou resultado parcial de uma enquete (os votos eram depositados em urnas) que ajuda a compreender o porte das torcidas de Belo Horizonte naquela época. Computados mais de 800 votos, os resultados apontavam: Atlético, 46,2%; Cruzeiro (na época ainda denominado Palestra), 35,9%; e América, 10,8%.[14]

Na edição de 31 de dezembro de 1971, a revista Placar publicou pesquisa feita, em Belo Horizonte, pelo Instituto Gallup. O resultado já indicava uma tendência de inversão na ordem das maiores torcidas da cidade: Atlético, 43%; Cruzeiro, 42%; e América, 5%. Na faixa entre 10 e 17 anos, o Cruzeiro já liderava com 46% contra 44% do rival Atlético.[15].

Em 10 de dezembro de 2004 em outra pesquisa de opinião, publicada pelo jornal Estado de Minas, a torcida do Cruzeiro também apareceu como a maior de Belo Horizonte, com 48% de preferência entre os belorizontinos.[16] De acordo com o Ibope, em 1998, 26% dos mineiros torciam para o Cruzeiro, e 16% para o Atlético. Em 2004, 32,8% dos mineiros torciam para o Cruzeiro, e 16,9% para o Atlético.[17] De acordo com uma pesquisa feita pela Datafolha em 2009, 31% dos Mineiros torcem para o Cruzeiro, e apenas 15% para o Atlético.[18]

Maiores públicos

Nas partidas em Belo Horizonte, os maiores índices de torcedores presentes foram:

Médias no Brasileirão

Ano Média Ano Média Ano Média Ano Média Ano Média Ano Média
1959 ? 1969 ? 1979 31.686 1989 21.494 1999 28.587 2009 20.437
1960 ? 1970 35.143 1980 23.460 1990 22.422 2000 16.360 2010 16.072
1961 ? 1971 22.784 1981 22.867 1991 24.395 2001 14.656 2011 10.377
1962 ? 1972 20.649 1982 16.908 1992 25.008 2002 13.658 2012 11.677
1963 ? 1973 20.872 1983 36.891 1993 12.130 2003 25.981
1964 ? 1974 13.537 1984 13.003 1994 13.243 2004 6.074
1965 ? 1975 24.701 1985 22.540 1995 20.759 2005 15.753
1966 42.892 1976 19.022 1986 32.416 1996 24.820 2006 15.239
1967 32.601 1977 31.804 1987 33.235 1997 9.175 2007 23.504
1968 ? 1978 24.888 1988 22.252 1998 28.973 2008 24.245

Recordes

  • Maior média de público na história de um torneio na história do futebol: 73 mil pagantes por jogo na Supercopa de 1992.
  • Recorde absoluto de público presente em uma partida no Mineirão, 132 834 pessoas na partida contra o Villa Nova-MG realizada em 22 de junho de 1997.
  • Maior público no Mineirão em uma partida internacional oficial: Final do Mundial Interclubes: 117 mil contra o Bayern de Munique, em 1976
  • Maior público de uma final de Taça Libertadores da América: 95 472 pessoas na partida contra o Sporting Cristal, em 1997.
  • Segundo maior público pagante numa final de Copa do Brasil: 85 841 pessoas na partida contra o São Paulo, em 2000, atrás apenas de Botafogo 0 x 0 Juventude, em 1999, que teve 101 581 presentes (90 217 pagantes).
  • Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2003, com 597.563 pagantes em 23 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 25.981 pagantes por partida.
  • Grupo seleto de clubes que venderam mais de 10 milhões de ingressos em campeonatos brasileiros.[20]

 

Títulos

Time Principal

Cscr-featured.png Campeão Invicto

Honorários
 CompetiçãoTítulosTemporadas
Heraldic Royal Crown (Common).svgTríplice Coroa1 2003
Continentais
 CompetiçãoTítulosTemporadas
CONMEBOL liberators cup trophy.svgCopa Libertadores da América2 1976 e 1997
Supercopalibert.gifSupercopa Sul-americana2 1991 e 1992
Copaouronl.gifCopa Ouro1 1995
CONMEBOL recopa trophy.svgRecopa Sul-Americana1 1998Cscr-featured.png
Copamast.gifCopa Master da Supercopa1 1995Cscr-featured.png
Nacionais
 CompetiçãoTítulosTemporadas
CBF - Taça Brasil.svg Cbf brazilian championship trophy 02.svgCampeonato Brasileiro2 1966Cscr-featured.png2003
CBF Brazilian Cup.pngCopa do Brasil4 199319962000Cscr-featured.png e 2003Cscr-featured.png
Interestaduais
 CompetiçãoTítulosTemporadas
WikiCup Trophy Gold.pngCopa Sul-Minas2 2001Cscr-featured.png e 2002
Trophy(transp).pngCopa Centro-Oeste1 1999
Estaduais
 CompetiçãoTítulosTemporadas
Minas GeraisCampeonato Mineiro36 1926[21]19281929Cscr-featured.png1930Cscr-featured.png194019431944Cscr-featured.png19451956[22],1959196019611965196619671968Cscr-featured.png1969Cscr-featured.png19721973,1974197519771984198719901992Cscr-featured.png1994Cscr-featured.png19961997,19982003Cscr-featured.png2004200620082009Cscr-featured.png e 2011
Minas GeraisTaça Minas Gerais5 1973198219831984 e 1985
Minas GeraisCopa dos Campeões Mineiros2 1991 e 1999
Minas GeraisSupercampeonato Mineiro1 2002
Minas GeraisTorneio Início10 192619271929193819401941194319441948 e 1966
Municipais
 CompetiçãoTítulosTemporadas
Bandeira de Belo Horizonte.pngCopa Belo Horizonte1 1960

A Recopa Sul-Americana de 1998 foi disputada em 1999. A Taça Minas Gerais de 1982 foi relativa ao título da 1ª fase do Campeonato Mineiro; a de 1983 ao título do 2º turno; e as de 1984 e 1985 ao título do 1º turno. Em 1984 o Cruzeiro ficou com a posse definitiva da Taça Minas Gerais (instituída pela Federação Mineira em 1973) por tê-la conquistado três vezes consecutivas. Em 1926 o Cruzeiro disputou dois Torneios Início promovidos por duas federações distintas sagrando-se campeão pela Associação Mineira de Esportes Geraes e vice pela Liga Mineira de Desportos Terrestres. Em 1926 houve dois campeonatos, organizados por duas ligas. O Atlético Mineiro venceu o campeonato da LMDT e o Palestra Itália (Cruzeiro) venceu o campeonato da AMET. Ambas as ligas eram filiadas à CBD. O Cruzeiro alega que o título do Palestra de 1926 fora reconhecido em 1998 pela Federação Mineira, porém desmentido em 2010. O Cruzeiro conquistou o título do inédito do Supercampeonato Mineiro,competição que foi administrada pelos próprios times participantes, mas este não é reconhecido pela FMF, já que a Federação apenas apoiou a organização do evento e não foi um torneio oficial da entidade.

Categorias de base

Sub-20[23]

Internacional
CompetiçãoTítulosTemporadas
Japão Mundialito – XIX SBS Cup1 1998
Países Baixos Torneio de Terborg3 20002003 e 2011
Países Baixos Torneio Ado Den Haag2 2006 e 2007
Países Baixos Copa Amsterdã2 2006 e 2008
Estados Unidos Copa Dallas1 2010
 
Nacional
CompetiçãoTítulosTemporadas
Rio Grande do Sul Campeonato Brasileiro3 20072010 e 2012
Minas Gerais Taça BH de Futebol Jr.5 1985199319952001 e 2004
São Paulo Copa São Paulo de Futebol Jr.1 2007
Bandeira londrina.svg Taça Londrina1 1998
 
Estadual
CompetiçãoTítulosTemporadas
Minas Gerais Campeonato Mineiro de Juniores10 194319441950196419661968197119831999 e 2001
Minas Gerais Taça Minas Gerais2 1999 e 2000
Minas Gerais Copa Integração3 20042006 e 2010
Minas Gerais Supercopa Minas Gerais1 1993
Minas Gerais Torneio Nossa Senhora do Pilar1 2004
Minas Gerais Torneio Gilberto Santana2 1995 e 1996

Sub-17

Internacional
CompetiçãoTítulosTemporadas
Chile Mundialito de Clubes1 1997
Itália Torneio de Gradisca2 19992002
Rio Grande do Sul Torneio de Santiago-RS2 20022004
México Copa Chivas1 2003
São Paulo Copa Promissão-SP4 2004200520062010
Suécia Copa Gothia1 2008
 
Nacional
CompetiçãoTítulosTemporadas
Brasil Copa do Brasil1 2011
Brasil Copa Santiago de Futebol Juvenil2 2002 e 2004
Brasil Copa Curitiba1 2002
Brasil Copa Cuiabá1 1998
Brasil Taça Cidade de Passos1 1999
Brasil Copa Patos de Minas1 1995
Brasil Copa Macaé1 2007
 
Estadual
CompetiçãoTítulosTemporadas
Minas Gerais Campeonato Mineiro16 19681978197919801981198219831996199819992000200420072008,2009 e 2010
Minas Gerais Taça Minas Gerais5 1998199920002001 e 2002
Minas Gerais Copa Integração6 20032004200520072008 e 2009

Estádio

Estádio JK

Foi o primeiro estádio do Clube, que na época ainda era Palestra. Construído em um terreno adquirido pela diretoria com recursos próprios no Barro Preto em 1922 o estádio foi muito importante para Clube, foi o local da conquista dos primeiro títulos. O Palestra estreou o estádio no dia 1º de julho com uma goleada de 6x2 sobre o Palmeiras de Santa Efigênia. A inauguração oficial foi em setembro, coincidindo com as festas da colônia italiana, em comemoração da unificação da Itália. O primeiro jogo oficial foi em 23 de setembro de 1923 contra o Flamengo e terminou em 3x3.

O Mineirão

Considerado a casa do time, o estádio Mineirão, foi palco de várias conquistas do time, como a Libertadores de 1997, o Campeonato Brasileiro de 2003 e a Copa do Brasil do mesmo ano. Entre 2010 e 2011, com o estádio fechado por causa das obras para a Copa de 2014, o Cruzeiro passou a mandar seus jogos em estádios do interior, como a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas e o Parque do Sabiá, em Uberlândia.[24][25] Em 2012 voltou a mandar seus jogos na capital, no Estádio Independência.[26] No mesmo ano, o então presidente do clube Gilvan de Pinho Tavares e o diretor-presidente do consórcio Minas Arena, Ricardo Barra, assinaram um acordo para que o clube mandasse todos os seus jogos no Mineirão durante 25 anos.[27][28]

Partidas Históricas

3 de abril de 1921 - Estádio do Prado Mineiro (Belo Horizonte, MG)

Palestra 2 x 0 Combinado Villa Nova/Palmeiras de Nova Lima - Primeiro jogo do Palestra.

17 de abril de 1921 - Estádio do Prado Mineiro (Belo Horizonte, MG)

Palestra 3 x 0 Atlético Mineiro - Primeiro clássico.

23 de setembro de 1923 - Estádio do Barro Preto (Belo Horizonte, MG)

Palestra 3 x 3 Flamengo - Inauguração do estádio do Barro Preto.

17 de junho de 1928 - Estádio do Barro Preto (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 14 x 0 Alves Nogueira - Maior goleada da história do clube; 10 gols do atacante Ninão

30 de novembro de 1966 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 6 x 2 Santos - Primeiro jogo da final da Taça Brasil de 1966

30 de julho de 1976 - Estádio Nacional (Santiago, CHI)

Cruzeiro 3 x 2 River Plate - Final da Taça Libertadores da América de 1976 - Segundo time Brasileiro a Conquistar a Libertadores.

21 de dezembro de 1976 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 3 x 2 Bayern de Munique - Final da Taça Intercontinental de 1976 - Jogo de maior público da história dos Mundiais - 113.715 pessoas.

20 de novembro de 1991 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 3 x 0 River Plate - Final da Supercopa da Libertadores de 1991.

3 de junho de 1993 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 2 x 1 Grêmio - Final da Copa do Brasil de 1993 - Primeiro título da Copa do Brasil.

22 de junho de 1997 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 1 x 0 Villa Nova - Final do Campeonato Mineiro de 1997 - Jogo de maior público presente no Mineirão - 132.834 pessoas.

13 de agosto de 1997 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 1 x 0 Sporting Cristal - Final da Taça Libertadores da América de 1997.

23 de Setembro de 1999 - Monumental de Nuñez (Buenos Aires, ARG)

Cruzeiro 3 x 0 River Plate - Final da Recopa Sul-Americana de 1998.

9 de julho de 2000 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 2 x 1 São Paulo - Final da Copa do Brasil de 2000.

12 de maio de 2002 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 1 x 0 Atlético Paranaense - Final da Copa Sul-Minas de 2002.

11 de junho de 2003 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 3 x 1 Flamengo - Final da Copa do Brasil de 2003 - Quarto título da Copa do Brasil.

30 de novembro de 2003 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 2 x 1 Paysandu - Jogo que garantiu o título do Campeonato Brasileiro de 2003 com três rodadas de antecedência.

27 de abril de 2008 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 5 x 0 Atlético Mineiro - Jogo de ida da Final do Campeonato Mineiro - Maior goleada contra o arquirrival até então.

26 de abril de 2009 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 5 x 0 Atlético Mineiro - Jogo de ida da Final do Campeonato Mineiro - Maior goleada contra o arquirrival até então, repetindo o feito de 2008.

3 de fevereiro de 2010 - Mineirão (Belo Horizonte, MG)

Cruzeiro 7 x 0 Real Potosí - Primeira fase (Pré-Libertadores) da Libertadores de 2010 - Maior goleada do Cruzeiro em uma Copa Libertadores

4 de dezembro de 2011 - Arena do Jacaré (Sete Lagoas, MG)

Cruzeiro 6 x 1 Atlético Mineiro - Final do Campeonato Brasileiro de 2011, Maior goleada do Cruzeiro no arquirrival de todos os tempos.[29]

10/03/2013 - 08:17hS




Cruzeiro coloca liderança do Mineiro em jogo visitando o Araxá

 

 

 

Líder do Campeonato Mineiro com dez pontos, o Cruzeiro vai colocar essa liderança em jogo neste domingo, enfrentando o Araxá, às 16 horas (de Brasília), no estádio Fausto Alvim. A Raposa tradicionalmente costuma se dar bem quando atua contra o Ganso, em 21 duelos, os celestes levam ampla vantagem com 14 triunfos, sete empates e nenhuma derrota.

Para manter os números positivos, o Cruzeiro aposta no jovem Vinícius Araújo, que será titular na vaga de Anselmo Ramon, que sente dores na coxa e foi vetado pelo departamento médico. O jogador afirma que tem trabalhando bastante para aproveitar as oportunidades. "Eu acho que é no dia a dia que a gente ganha condição de jogar. Estou procurando absorver da melhor maneira possível o que ele (Marcelo Oliveira) está passando para mim", declarou.

Além de Vinícius Araújo, o Cruzeiro terá outra novidade no setor ofensivo, trata-se de Dagoberto, que vinha ficando no banco de reservas e agora ganha a condição de ser titular. O jogador aprimorou a condição física nas últimas semanas e melhor condicionado ganha o lugar que foi de Luan na partida contra o Tombense.

Outra mudança que será promovida pelo técnico cruzeiro é no setor defensivo. Com a lesão de Bruno Rodrigo, o zagueiro Thiago Carvalho tinha assumido a condição de titular, mas durante os coletivos da semana, Nirley ganhou lugar no time e vai formar a defesa com Paulão. O próprio Nirley se mostrou surpreso com oportunidade."Foi uma surpresa para mim também quando ele anunciou que iria fazer mudança. Esperava isso há bastante tempo, estava trabalhando com muito empenho e sabia que uma hora iria aparecer oportunidade. Vou dar a vida, fazer com que seja jogo da minha carreira, jogo da minha afirmação", disse.

No Araxá, a equipe do Alto Paranaíba quer começar a mudar a má imagem após a derrota para Caldense que esticou o jejum do Ganso para três partidas. O grupo tem tentado de esquecer tudo que aconteceu até então e tem procurado focar a partida contra o Cruzeiro.

O elenco alvinegro demonstrou durante a semana muita alegria e confiança de que a equipe irá re-encontrar os caminhos da vitória. Os erros nas partidas passadas estão sendo absorvidos e a equipe espera corrigi-los contra o Cruzeiro. O diretor de futebol, Marcelo Araxá, afirma que não existe crise, apenas um abatimento natural pelas derrotas.

"Os jogadores e toda a comissão do Araxá estão chateados. Mas o clima está normal, não existe crise. Estamos chateados com as derrotas, mas vamos buscar a reabilitação. Somos a única equipe a enfrentar os três grandes nas cinco primeiras rodadas. A partir da sexta rodada, tudo deve voltar a normalidade e o Araxá vai reencontrar o caminho das vitórias", declarou.

FICHA TÉCNICA 
ARAXÁ X CRUZEIRO

Local: Estádio Fausto Alvim, em Araxá (MG) 
Data: 10 de março de 2013 (domingo) 
Horário: 16 horas (horário de Brasília) 
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira 
Assistentes: Marcus Vinícius Gomes e Frederico Soares Vilarinho

ARAXÁ: Marcelo Cruz; Osvaldir, Bruno Matavelli, Carlão e Fabiano; Balduíno, Bruno Moreno, Evandro e Thiago Marin; Breitner e Fabrício Carvalho 
Técnico: Flávio Lopes

CRUZEIRO: Fábio, Ceará, Nirley, Paulão e Everton; Nilton, Leandro Guerreiro, Everton Ribeiro e Diego Souza; Dagoberto e Vinicius Araújo 
Técnico: Marcelo Oliveira