VASCO
VASCO


Club de Regatas Vasco da Gama

Vasco da Gama

Nome Club de Regatas Vasco da Gama
Club de Regatas Vasco da Gama Com C • O M [3] é uma agremiação sócio-poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. Foi fundado em 21 de Agosto de 1898 por um grupo de remadores que, inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498, batizaram a nova agremiação com o nome do heróico português que alcançara tal feito, o navegador Vasco da Gama.
O Vasco teve a ideia de ser um clube mais democrático, usando o preto, o branco e o vermelho na cruz. São cores que se encaixam na ideia de uma comunhão de etnias (já que foi o primeiro clube do Brasil a lutar contra preconceitos raciais e sociais). É muito forte o aspecto religioso da cruz, porque a Ordem Militar de Cristo era ao mesmo tempo religiosa e guerreira[4]."
A religiosidade é tão presente no Vasco, que o mesmo é o único time grande do Brasil que possui uma Capela dentro de seu próprio estádio (precisamente atrás do gol à direita da tribuna de honra, está localizada a Capela de Nossa Senhora das Vitórias, que é a padroeira da agremiação[5]).
Apesar de ter sido fundado como um "Clube de Regatas", consagrando-se no Remo um dos maiores campeões do país[6], o Vasco da Gama ainda abrange outros esportes nas modalidades feminina e masculina, como atletismo, vôlei de praia, basquete, futebol de areia, jiu-jitsu, bodyboard, dentre outros, tendo como esporte mais tradicional atualmente, o futebol.
É campeão intercontinental (1953[7][8]) e único clube do Rio de Janeiro bicampeão sul-americano, em 1948 (neste caso, reconhecido pela CONMEBOL como o primeiro clube campeão sul-americano[9], em status equivalente ao da Copa Libertadores da América, tendo o Vasco participado da Supercopa dos Campeões da Libertadores em função do seu título de 1948[10][11][12]) e em 1998 (Copa Libertadores da América, conquistada no ano do centenário). Conquistou ainda quatro campeonatos brasileiros em 1974, 1989, 1997 e 2000, vinte e dois campeonatos estaduais e diversos torneios nacionais e internacionais.
Foi o primeiro na história dos clubes esportivos do Brasil a ter elegido um presidente "não-branco" (em 1904, numa época em que o racismo era prática comum no esporte, os vascaínos tiveram a honra de conduzir o mulato Cândido José de Araújo ao degrau mais alto do clube[13]).
O Vasco da Gama ainda detém dentre o seu plantel de ídolos, os maiores artilheiros do Campeonato Brasileiro de futebol de todos os tempos, tendo como Roberto Dinamite (atual presidente do Vasco) o maior, com a marca de 190 gols, seguidos de Romário e Edmundo, com 154 e 153 gols respectivamente[14].
Em 2 de Julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.
De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube é a sétima de maior valor no Brasil, ultrapassando os 316 milhões de reais e ficando empatada com o Grêmio (com 316 milhões)[15].
História

 

Fundação e primeiros anos


A 21 de Agosto de 1898, um grupo de 62 rapazes, imigrantes portugueses e luso-descendentes, reuniu-se numa sala da Sociedade Dramática Filhos de Talma, localizado no bairro da Saúde, e fundou um clube de remo.[16][17] O nome escolhido foi Club de Regatas Vasco da Gama, pois justo naquele ano eram comemorados os 400 anos da viagem do célebre almirante à Índia.[17][16][18]


Uma das guarnições de remo do CRVG.
Com dois meses de existência o clube já contava com 300 sócios, o suficiente para solicitar para disputa dos campeonatos de remo. Assim, no dia 7 de novembro, o Vasco solicitava a sua inscrição oficial na União de Regatas Fluminense e, ao mesmo tempo, apresentava as cores do seu uniforme: camisa preta cruzada por uma faixa branca e a Cruz de Cristo sobre o coração.[19] A Cruz, a mesma que levou a bênção cristã aos povos da Índia, a faixa branca simbolizando o estandarte que Vasco da Gama recebeu de D. Manuel, o Venturoso, e a camisa negra representando os mares obscuros navegados pelas caravelas do navegador.
Já filiado à União de Regatas, a estreia do Vasco em competições oficiais ocorreu a 4 de junho de 1899, na enseada de Botafogo. Ali, a baleeira "Volúvel", de seis remos, venceu o 1º páreo na categoria júnior, a primeira vitória do Vasco no remo.[16] Em 24 de novembro de 1905, o clube conquistou o primeiro Campeonato Carioca de Remo, numa competição que contou com o presidente Rodrigues Alves entre os assistentes. Já no ano seguinte o Vasco sagrou-se bicampeão.[16] Até 2012, o clube venceu o campeonato de remo um total de 46 vezes.[20]
A estrutura dos clubes desportivos brasileiros da época se caracteriza pelo elitismo, uma vez que seus sócios eram geralmente oriundos da elite da zona sul carioca. O Vasco da Gama diferenciava-se destes clubes porque sua base era em grande parte formada por comerciantes e assalariados portugueses.[17] Nesse contexto, é também destacável que em 1904 os sócios do Vasco, numa atitude inédita até então, elegeram um mulato para a presidência, Cândido José de Araújo, que foi reeleito para o cargo em 1905.[16][17] Foi durante a presidência de Araújo que o clube conquistou seu primeiro campeonato de remo.[16]
[editar]Inícios no futebol
A decisão de incorporar o futebol como esporte do clube esteve relacionada à chegada ao Rio, em 1913, de uma seleção de jogadores de times de Lisboa. Essa equipe enfrentou o Botafogo Football Club, num partido que os visitantes ganharam por 1 x 0.[18][16][17] A vitória impulsou a colônia lusitana da cidade a fundar clubes dedicados ao futebol, como o Centro Esportivo Português, o Lusitano e o Lusitânia Futebol Clube.[17]


Um dos primeiros times de futebol do CRVG. "Os Camisas Negras"


Itália e Fausto, destaques em São Januário.

O Lusitânia era um clube restritivo, que só aceitava portugueses como sócios, o que o impedia de ser incorporado à Liga Metropolitana de Sports Athléticos.[17] O Vasco, por outro lado, aceitava tanto portugueses como brasileiros como sócios. Um acordo entre os clubes celebrado a 26 de novembro de 1915 levou à fusão dos dois, dando origem ao departamento de futebol do Vasco da Gama, apesar da oposição dos remadores vascaínos.[17][16] O Vasco estreiou a 3 de maio de 1916, na terceira divisão, perdendo por 10 x 1 contra o Paladino Foot-Ball Club.[17][16]
O clube incorporava aos seus quadros jogadores de qualquer origem étnica, com a condição que soubessem jogar futebol.[17][18] Em 1922, o Vasco conseguiu o primeiro título ao ganhar a série B da Primeira Divisão, o que lhe abriu a possibilidade de jogar na Primeira Divisão da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT).[16] A campanha do clube foi excelente, com 11 vitórias, dois empates e uma derrota, sagrando-se assim campeão do Campeonato Carioca de Futebol de 1923 no seu ano de estreia.[16] O time vascaíno era composto por jogadores de várias origens, como negros, mulatos, portugueses e brancos pobres da classe operária.[16][17] Apesar de que havia times com jogadores destas características (por exemplo o Bangu), essa era a primeira vez que os times mais elitistas da cidade eram incomodados por um time da periferia.[17] De fato, a equipe campeã de 1923 era integrada por vários jogadores negros, como o chofer de táxi Nelson da Conceição, o estivador Nicolino, o pintor de parede Ceci e o motorista de caminhão Bolão, além de quatro brancos analfabetos.[21]
Os clubes da "elite" não suportaram ver seus times sendo derrotados por um time formado por negros e pobres, e que nem estádio possuía. Vieram as acusações de falta de profissionalismo e a alegação de que analfabetos não poderiam atuar. Assim, o Vasco pagava a professores para ensinar seus jogadores a assinar a súmula das partidas.
Mesmo lutando contra os clubes unidos contra ele, o Vasco venceu o América e o Fluminense, conquistando o campeonato, em seu ano de estreia na primeira divisão, no dia 12 de agosto de 1923, deixando o Clube de Regatas Flamengo, na vice colocação, o que acabou marcando significativamente a história do clube, do Rio de Janeiro e do Brasil, por ser o primeiro do Clube em uma campanha com integrantes afro-descendentes, pobres e operários a ser campeão. De acordo Rui Proença, português de nascimento e radicado no Rio, identifica o fato como uma verdadeira revolução, enfatizando os preconceitos e dificuldades inicialmente encontrados pelo Vasco, associando-se ao fato de o Flamengo, o Fluminense e o Botafogo não permitirem a entrada de negros em seus clubes. O autor conclui que o clube representaria o congraçamento entre negros e portugueses, grupos discriminados que, unidos, fizeram o Vasco[22].
As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato. Na época o campinho do Vasco, localizado à rua Moraes e Silva, 261, na Tijuca, só servia para treinos.
Os camisas pretas - apelidado dado aos jogadores vascaínos por causa do seu uniforme, foram ganhando partida por partida, sempre virando o placar no segundo tempo, devido ao ótimo preparo físico dos jogadores, até ganhar o campeonato.
Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.
Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.

Ofício nr. 261
Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle

M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos

As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.
Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.
Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.
Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.
São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.
Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.
Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado.

(a) Dr. José Augusto Prestes.
Presidente.[23]

 


1929: Tinoco, Brilhante, Itália, Jaguaré, Fausto e Mola; Paschoal, Oitenta-e-Quatro, Russinho, Mário Mattos e Santana


Paschoal, atacante do Vasco entre 1922 e 1932.
Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.
No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.
Em 1926 o Clube conquista seu primeiro Torneios Início do Rio de Janeiro e repetindo o feito em 1929.
Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio de São Januário, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.
Em 1929 além do Torneio Início, o Vasco ganha seu terceiro Campeonato Carioca de Futebol em 7 anos de elite.
[editar]Década de 30


1938: Poroto, Rei, Zé Luiz, Calocero, Rapha e Zarzur; Lindo, Alfredo I, Niginho, Feitiço e Luna.
Em 1930 o Vasco conquista novamente o Torneio Início do Rio de Janeiro vencido no ano anterior.
Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano e conquista pela terceira vez o Torneio Início. Neste mesmo ano, o Vasco aplicou uma goleada histórica de 7 a 0 no seu arquirrival Flamengo, sendo esta, a maior goleada entre as duas equipes em todos os tempos.
Em 1933 se torna o único clube a conquistar 4 anos seguidos o Torneio Início.
Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Russinho, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca, sendo que naquele ano o campeonato foi disputado em duas ligas. O Vasco, assim, ganhou o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que era interestadual evolvendo os campeões do Rio de Janeiro e São Paulo, empatando na final com o Palestra Itália. Ainda neste ano, o Vasco ingressa na Confederação Brasileira de Desportos após esta aceitar o regime profissional e ainda em 1934 o Vasco da Gama seria campeão estadual de remo, tendo adquirido o título de Campeão de Terra e Mar de 1934.[24]
Em 1936 o Campeonato Carioca também foi disputado em duas ligas. O organizado pela Federação Metropolitana de Desportos (FMD) foi vencido pelo Vasco da Gama e novamente ganhando o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que só aconteceu em 1937 e nesta oportunidade vencendo, o até então, Palestra Itália e se consagrando campeão.
Em 1938, viria a ser convidado pelo Flamengo para participar do jogo inaugural do novo estádio daquele clube carioca em um amistoso, na Gávea. Surpreendentemente, o time Cruz-Maltino não jogou leve e venceu os donos da casa por 2x0, no dia 4 de setembro do mesmo ano.
[editar]Década de 40
[editar]O Expresso da Vitória


Expresso da Vitória campeão invicto sobre o River Plate, tornando-se o primeiro campeão das Américas.


Troféu do Campeonato Sul-Americano de Campeões (no centro) conquistado em 1948.
Após a conquista do Torneio Luís Aranha, em 1940, e novamente de um Torneio Início, em 1942, veio a formação de um grande e temido time: O "Expresso da Vitória". Uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli do Amparo, Danilo Alvim (o "Príncipe"), Ademir Menezes, Lelé, Isaías e Jair Rosa Pinto. Com esses, foi formada a base do Expresso. Torneio Relâmpago de 1946 e o Torneio Início de 1948.
O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América) e aplicando uma goleada de 5 a 2 na última rodada sobre seu futuro rival, o Flamengo. Em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro, empatando com o Flamengo na última rodada e se sagrando campeão. Voltando a vencer este mesmo Torneio nos três anos seguintes, se tornando o único tetracampeão da competição carioca. Vencendo ainda, também, o Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, competição precursora da Copa Libertadores da América e reconhecida pela CONMEBOL[25] como de igual valor em 1996-1997.
Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional de Montevidéu do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate, o Vasco jogava contra o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu primeiro título no futebol continental e fazer história no Brasil como o primeiro Campeão da América do Sul.
Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0. Neste título o Vasco contava com a estrela de Heleno de Freitas.
[editar]Década de 50
A base convocada para representar o Brasil na Copa do Mundo de 1950 era do poderoso "Expresso da Vitória". O goleiro Barbosa, o polivalente Alfredo II, o zagueiro Augusto, os médios Eli do Amparo e Danilo Alvim, além dos eficientes atacantes, Maneca, Ademir Menezes e Chico, formavam a base do grupo dirigido por Flávio Costa, também técnico do Vasco. Para afirmar ainda mais a marca do Gigante da Colina na Seleção Brasileira, até o massagista Mário Américo pertencia ao clube. Ao final do torneio, em que o Brasil conquistou a segunda posição, o cruzmaltino Ademir Menezes sagrou-se artilheiro da Copa, com nove gols.
Nessa mesma época, logo após o encerramento da Copa do Mundo, o Campeonato Carioca, se iniciou. O Vasco ganhou a competição, sagrando-se, assim, bicampeão carioca. E mais uma vez fez História, ao ser o primeiro campeão carioca da Era Maracanã, maior estádio do mundo à época.
Em 1952 o Vasco voltou a ganhar o Campeonato Carioca, deixando o arqui-rival Flamengo na vice colocação, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

Mais conquistas pós-Expresso da Vitória

VaváPingaVálter MarcianoLivinhoSabaráLaerteOrtunhoDarioOrlandoVianaCarlos AlbertoEquipe vascaína que derrotou o Real Madrid na Final do Torneio Internacional de Paris em 1957.
Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco vencedor. O ano não poderia começar melhor, com a conquista invicta do Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro, onde no último jogo golearam pelo placar de 5 a 2 o grande rival Flamengo dando ao Vasco mais um título Sul-Americano. Em abril, o Gigante da Colina conquista seu terceiro torneio internacional invicto, o Torneio Internacional de Santiago, vencendo o time colombiano Milionários por 2 a 1 e o chileno Colo-Colo por 2 a 0. E em julho veio mais um título internacional invicto, a Copa Internacional Rivadávia, que foi disputada entre 7 de junho e 4 de julho em São Paulo e no Rio de Janeiro, Copa que sucedeu a Copa Rio Internacional de Clubes de 1952 que ganhou novo nome (Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer), em homenagem ao presidente da Confederação Brasileira de Desportos e que teve o Gigante da Colina novamente campeão internacional. Assim, o Vasco da Gama já havia conquistado dois títulos Sul-Americanos e um Mundial em 1953.
Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.
Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio Internacional de Paris (França). O Real Madrid era considerado simplesmente o melhor time do mundo por ter vencido duas Liga dos Campeões da UEFA à época e ser o atual campeão europeu. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa, o espanhol Paco Gento e sobretudo para o hispano-argentino Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos Campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:


Orlando Peçanha (no centro), zagueiro vascaíno, atuando pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo em 1958.
"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".
Ainda em 1957, ganharia do FC Barcelona com uma goleada de 7 a 2 em pleno Camp Nou (sendo esta, a maior goleada sofrida pelo FC Barcelona no Camp Nou)[26], o Torneio Internacional de Santiago (Chile), o Torneio de Lima (Peru) e o Torneio Teresa Herrera (Espanha), invicto.
Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca (especial naquele ano) tendo novamente o Flamengo como vice, e o Torneio Rio-São Paulo na última rodada, tendo como 2º colocado novamente o grande rival Flamengo.
[editar]Década de 60 e a profunda crise
Em 1966 o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.
Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.
Sem os craques do Expresso da Vitória, os grandes destaques da década foram os atacantes Célio e Saulzinho, o zagueiro Brito e o volante Alcir Portela.
[editar]Década de 70 e o 1º Brasileirão
A década foi marcada pelo surgimento do grande ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.
Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o Campeonato Carioca.
A maior conquista da década foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro e o Vasco da Gama sendo o primeiro time do Rio de Janeiro a conquistar tal competição. Na final, enfrentariam o Cruzeiro e venceriam pelo placar de 2 a 1 em pleno Maracanã, com um público de mais de 115 mil torcedores.
Conquistou ainda o Campeonato Carioca de 1977, com destaque para o meia Dirceu, numa campanha memorável onde se sagraria campeão sobre seu maior rival, o Flamengo.
No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e 1979 para seu rival, assim como o Campeonato Brasileiro de 79 para o Internacional de Porto Alegre. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).


Romário, marcou mais de 1.000 gols na carreira, foi revelado pelo Vasco na década de 80.
A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e pelas perdas consecutivas em finais importantes, o presidente Agathyrno Silva Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979. Quero apenas ressaltar um Grande Goleiro do Vasco que em quase tudo que procurei nem sequer foi citado, e cresci vendo o Canal 100 no cinema com as atuaçoes desse goleiro que depois se sagrou Campeão do Mundo pelo Gremio: Mazzaroppi. Esse goleiro foi protagonista de grandes Classicos do Vascao contra o Fla, o Flu e o Botafogo. Defesas fantasticas fez esse goleiro, só queria citar isso.
[editar]Década de 80
Na década surgiram alguns ídolos vascaínos como Acácio, Mazinho, Geovani (o Pequeno Príncipe), Bismarck e Romário.
Durante a década de 1980 o Vasco conquistou 13 torneios Nacionais e Internacionais (dentre eles, o Troféu Colombino de Huelva na Espanha em 1980, o Torneio João Havelange em 1981, a Copa Ouro nos Estados Unidos em 1987 e o Tri-Campeonato do Troféu Ramón de Carranza em 1987, 1988 e 1989, nestes últimos em cima do Atlético Madrid, Cádiz da Espanha e Nacional do Uruguai), três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato Brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para o atacante Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo.
O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, gol de Sorato de cabeça, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.
Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma íncrível facilidade em marcar gols: Romário.

Década de 90, centenário e Libertadores

 

DonizeteLuizãoPedrinhoJuninhoNasaLuisinhoFelipeVágnerM. GalvãoOdvanCarlos GermanoEquipe vascaína que derrotou o Barcelona-EQU na Final da Copa Libertadores da América de 1998.


Edmundo, denominado pela torcida vascaína como o "Animal". O atacante é um dos maiores ídolos da história do Vasco.
A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida dos campos do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo (o Animal), Felipe, Pedrinho, Carlos Germano, Pimentel, Valdir Bigode e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhava seu primeiro título que marcaria o início da conquista dos cariocas de 1992, 1993 e 1994 ganhando o seu primeiro tricampeonato Estadual, para depois conquistar o Campeonato Estadual em 1998. Ainda em 1997 que foi um ano brilhante de Edmundo, o Vasco conquistou o tricampeonato Brasileiro.
O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato Carioca e da Copa Libertadores da América. Sendo este último, conquistada no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só não foi completa por causa das perdas da Copa Intercontinental para o Real Madrid e da Copa Interamericana para o DC United.
No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o tricampeonato do Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim os anos 1990 repleto de glórias.
Na década, o Vasco contava com grandes craques. Além dos ídolos Carlos Germano, Mauro Galvão, Juninho Pernambucano, Felipe, Pedrinho, Edmundo e Romário, outras grandes contratações foram realizadas, como o lateral Jorginho, o zagueiro Júnior Baiano, os meias Ramon Menezes, Vágner e Juninho Paulista, e os atacantes Evair, Donizete, Luizão, Euller, Viola e Guilherme. Uma verdadeira Seleção.

Década de 2000 e o milésimo gol de Romário


Taça da Copa Mercosul conquistada em 2000 e ao lado a Taça da Copa Libertadores da América conquistada no ano do centenário (1998).
As conquistas não paravam e naquele início de década, no ano de 2000, apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul após a histórica partida contra o Palmeiras, na qual, em pleno estádio adversário, a time chegaria a vitória por 4 a 3 após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0 e com um jogador a menos expulso aos 32 minutos do 2º tempo.
Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco conquistou a Taça Guanabara e o Carioca de 2003. Oficialmente, o milésimo gol da carreira de Romário aconteceu no dia 20 de maio de 2007, aos 02 minutos do segundo tempo em um jogo do Vasco, sob comando do técnico Celso Roth, contra o Sport, no estádio de São Januário. O jogo foi válido pela 2a rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O gol foi de pênalti: após o cruzamento de Thiago Maciel, o zagueiro Durval cortou a bola com a mão e o árbitro Giuliano Bozzano assinalou a penalidade máxima. Magrão sofreu o gol. Romário foi homenageado pelo Vasco após o milésimo com a inauguração de sua estátua em São Januário atrás das balizas onde o milésimo foi marcado, além da imortalização de sua camisa 11 no clube. No ano seguinte ainda sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão, após terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 18º lugar.
O purgatório durou exatos 11 meses. Após a vitória por 2 a 1 sobre Juventude diante de 81.904 pessoas no Maracanã, o acesso do clube para a elite do futebol estava garantido com 4 rodadas de antecedência. O clube ainda conquistaria o título.

Década de 2010


Ricardo Gomes, treinador que tirou o Vasco da fila após ganhar a Copa do Brasil em 2011.
O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, durante a qual obteve resultados expressivos como uma goleada histórica sobre o rival Botafogo por 6 a 0. O time alcançaria a final do turno de maneira invicta, anotando 19 gols em 8 jogos e sofrendo apenas 3. Porém, na decisão do turno contra o mesmo Botafogo a quem goleara algumas semanas antes, o Vasco jogou de forma apática e perdeu por 2x0.
Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio e chegou a perder três partidas consecutivas (para o arquirrival Flamengo e os fracos Olaria e Americano), porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, e foi eliminado após nova derrota por 2x1 para o Flamengo.
Na Copa do Brasil, o time novamente teve atuações fracas mas acabou alcançando as quartas-de-final, quando enfrentou o Vitória. Após uma derrota por 2 a 0 no Barradão e uma vitória por 3 a 1 em São Januário, o time foi eliminado da competição pelo critério de gols marcados fora de casa. Em 2010, foi ainda campeão de um torneio amistoso, a Copa da Hora.


Dedé, zagueiro do Vasco, chamado pela torcida de "O Mito".
No ano de 2011, o Vasco começou o ano tendo pior inicio de temporada de sua história mesmo com Felipe e Carlos Alberto, que estavam jogando muito mal. O time de São Januário perdeu para Resende, Nova Iguaçu e Boa Vista. Ao fim do jogo contra o Boa Vista, o presidente Roberto Dinamite foi ao vestiário cobrar mais empenho da equipe. Ainda no vestiário, os líderes do grupo Felipe e Carlos Alberto não gostaram e responderam as críticas do presidente, e acabaram sendo afastados do clube. Carlos Alberto acabou sendo emprestado ao Grêmio. Já Felipe, foi reintegrado, já que PC foi demitido após a derrota para o Boa Vista e Ricardo Gomes, técnico contratado para o lugar de PC, decidiu reintegrar o craque. Com a chegada do novo treinador, Felipe voltou a jogar bem, e as chegadas de Diego Souza, Alecsandro, Bernardo e a volta de Elton; o time começou a apresentar um ótimo futebol.
Surgia o Trem Bala da Colina. O time, após excelente campanha, chega a final do 2º turno do Carioca, contra seu maior rival, Flamengo. Após empate em 0x0 nos 90 minutos, o time desperdiça 3 pênaltis e vê o título ir para o arquirrival.
Após isso, o time concentra suas forças na Copa do Brasil. Jogando bem, o time chega a final contra o Coritiba. No primeiro jogo, em São Januário, o Vasco vence por 1x0, gol de Alecsandro, e poderia até empatar no 2º jogo, em Curitiba, que sairia campeão. No dia 8 de junho de 2011, mesmo perdendo pelo placar de 3x2, com gols de Alecsandro e Éder Luís a seu favor, o Vasco sagra-se campeão da Copa do Brasil, pelo critério de gols fora, e garante vaga na Copa Libertadores da América de 2012. Mesmo após ter garantido vaga na Copa Libertadores da América de 2012 o time não se contentou e continuou lutando até a última rodada pelo título de Campeão Brasileiro de 2011 e chegando até as semi-finais da Copa Sul-Americana. Apesar de não ter conquistado os títulos, a torcida vascaína fica muito orgulhosa da temporada que fez o time, voltando à elite do futebol brasileiro e disputando as principais competições. Após a conquista inédita da Copa do Brasil o clube licencia a publicação do Livro Paixão da Gama - A Maravilhosa História do Vasco, de autoria do torcedor potiguar Jorge Luiz Alves Bezerra, pela editora da Fundação Vingt-Un Rosado, através da Coleção Mossoroense, que conta em detalhes toda a história centenária do Gigante da Colina até aquela conquista, tornando-se na obra mais completa do clube desde sua fundação em 1898. Assim, o ano de 2011 fica marcado como "o ano da redenção vascaína".
Mesmo tendo vencido a Copa do Brasil, chegou a disputar a liderança do Campeonato Brasileiro com Corinthians e Fluminense. Em um jogo histórico, no dia 27/11/11 contra o próprio Fluminense válido pela 37ª rodada do Campeonato, o Vasco deveria vencer para brigar até o último jogo o título de Campeão Brasileiro. O Vasco começou o jogo bem, com um gol anulado de Diego Souza, mas manteve o jogo equilibrado até o final do primeiro tempo, liderando a posse de bola e chutes a gol. Em Santa Catarina, o Corinthians jogava contra o Figueirense. O Corinthians até o momento vencia o jogo e sagrava-se campeão. Mas, no meio do segundo tempo, o Vasco voltou para a disputa com um gol de cabeça de Alecsandro em um escanteio cobrado por Bernardo. O Fluminense empatou dez minutos depois com um gol de Fred. Mas o momento mais emocionante do jogo foi aos 45 do segundo tempo, quando faltava-se apenas 5 minutos de acréscimo, Bernardo recebeu um cruzamento de Alecsandro e chutou para o gol. Diego Cavalieri ainda tentou defender, mas Bernardo aproveitou o rebote da bola e chutou ao gol, ampliando o placar no final do jogo para 2 x 1, levando a decisão para o próximo Domingo contra seu arqui-rival, o Flamengo.
O Vasco empatou no jogo contra o Flamengo e teve um gol impedido. Muitos jogadores ficaram revoltados, mas para muitos torcedores Vascaínos, o Gigante da Colina foi campeão moral devido a sua campanha incrível.

- 10/03/2013 - 10:06






Autor do gol que deu o Bicampeonato Brasileiro ao Vasco em 1989, Sorato será mais um ídolo que estará torcendo pela vitória cruzmaltina na tarde deste domingo (10/03) no Estádio Olímpico João Havelange. Atual treinador da equipe de juniores do Gigante da Colina, o ex-jogador acha que o Botafogo será um adversário complicado, mas acredita que o campeão da Taça Guanabara de 2013 será o time de São Januário:

- Vai ser um grande jogo. As duas equipes chegaram desacreditadas pelas campanhas feitas por Flamengo e Fluminense, mas chegaram na final com méritos. As duas chegam bem para essa decisão. Acho que o Vascomostrou um nível melhor no jogo contra o Fluminense, teve aquele algo mais que é necessário nos grandes jogos. Isso deixou todo mundo bastante confiante, os jogadores e a torcida. A gente espera que o Vasco possa repetir uma boa atuação. O Vasco tem tudo para fazer um bom jogo e conquistar essa Taça Guanabara - disse com exclusividade.

O eterno artilheiro vascaíno frisou a importância do apoio do torcedor. Segundo Sorato, os adeptos cruzmaltinos precisam incentivar os jogadores durante os noventa minutos:

- Estamos próximos de dar um passo importante na competição e o apoio é fundamental. A torcida tem que comparecer no Engenhão, encher, lotar o estádio e incentivar a equipe. Acho importante que a torcida compareça e incentive, pois ela terá um papel fundamental durante o jogo. Espero que ela compareça e ajude a equipe a ganhar esse título - afirmou.

Vasco e Botafogo se enfrentam na tarde de hoje (10) no Estádio Olímpico João Havelange pela final da Taça Guanabara. A partida começará ás 16 horas e o cruzmaltino joga por um empate.

Com informações do Programa Só Dá Vasco.